Os juros futuros oscilam perto dos ajustes anteriores, em meio à volatilidade do dólar ante o real entre margens estreitas. Os fracos dados de serviços prestados às famílias na passagem de janeiro para fevereiro são precificados pelos agentes de renda fixa. Há ainda cautela antes do fim de semana, diante dos riscos geopolíticos envolvendo a Síria.
Além disso, num cenário de incerteza eleitoral, a expectativa é com a divulgação da pesquisa Datafolha, no domingo, com intenções de voto, a primeira depois da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O IBGE informou que os serviços prestados às famílias recuaram 0,8% em fevereiro ante janeiro; os serviços de informação e comunicação caíram 0,6%; transportes e correio tiveram uma perda de 0,3%; e o segmento de outros serviços diminuiu 0,7%.
Na quinta, as taxas futuras fecharam em baixa após o fraco resultado das vendas no varejo.
Às 9h53, o contrato de DI mais negociado, para janeiro de 2021, estava em 8,00%, ante 8,01% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava em 9,14%, ante 9,12% no ajuste de quinta. No câmbio, o dólar à vista caía 0,07%, aos R$ 3,4071. O dólar futuro para maio estava em baixa de 0,22%, aos R$ 3,410.
Na semana que vem estará no radar o julgamento do habeas corpus do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP), adiado na quinta pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, junto de recursos de sua ação penal. A sessão plenária está marcada para quinta-feira. A discussão é se um ministro pode rever decisão monocrática de outro em habeas corpus, como fez Dias Toffoli com Edson Fachin no caso Maluf.