Os juros futuros operavam perto da estabilidade na manhã desta terça-feira, 6, com viés de baixa, alinhado ao dólar e mostrando reação limitada à ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada pela manhã. As taxas mais longas, porém passaram a ter viés de alta, conforme o dólar passou a ficar mais perto da estabilidade.
Na ata do Copom, o Banco Central retirou a avaliação de que não há espaço para flexibilização da política monetária e que todos os membros demonstraram “satisfação” com o progresso nas perspectivas de desinflação. “O BC parece estar tranquilo com o processo desinflacionário e que só não começa a cortar juros por causa do fiscal”, avalia Vitor Carvalho, sócio da Laic-HFM. Para o executivo, um corte da Selic não deve ocorrer na próxima reunião, em outubro.
Às 9h30, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,955%, de 13,960% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2018 estava em 12,54%, mesma taxa do ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,96%, de 11,93% no ajuste anterior.