O coordenador-geral do programa de governo da presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), afirmou neste sábado que o governo federal sob o comando do PT – desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo em 2003 – aprendeu “que campo brasileiro é produtivo e bem administrado”. “O setor cresceu 40%, o que não ocorreu com qualquer outro”, disse ele durante o 3º Fórum Nacional de Agronegócios do Lide, em Campinas (SP). Teixeira avaliou que o quadro de tensões sociais no campo foi revertido desde então.
“Vivíamos tensões sociais no campo muito forte com invasões, mortes e inquietação. Trouxemos a paz no campo e o governo aprendeu que campo tem espaço para grande, pequeno e médio”, disse Teixeira. O coordenador-geral do programa de Dilma citou que o financiamento para o Plano Agrícola e Pecuário saiu de R$ 50 bilhões, em valores atualizados, para quase R$ 160 bilhões. “Recuperamos uma parte do setor de máquinas que estava quebrado. Só o BNDES tem garantido pelo menos R$ 10 bilhões para máquinas e equipamentos agrícolas”, disse.
Teixeira citou ainda a aprovação do Novo Código Florestal Brasileiro, durante o governo de Dilma, e afirmou que o projeto “independente das melhorias, tirou agricultores da ilegalidade”. Para um possível segundo mandato de Dilma, Teixeira disse que o governo precisa ampliar seguro agrícola e investir pesadamente em armazenagem, além de resolver outros problemas como infraestrutura e a questão indígena. “É preciso, por fim, melhorar o registro de produtos, diminuir a burocracia, porque não pode demorar tantos anos”, concluiu.