Trabalhadores do setor químico fazem nesta quinta-feira, 9, um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo.
O protesto ocorre em apoio aos funcionários da Furp (Fundação para o Remédio Popular, empresa do governo estadual). Eles não receberam o reajuste de 10% aprovado em abril, data-base da categoria. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Químicos, Antonio Silvan Oliveira, a Secretaria de Planejamento do Estado afirmou não ter dinheiro para conceder o aumento do salário para cerca de 1.050 trabalhadores.
“A Secretaria de Planejamento informou que não tinha dinheiro para ajudar a Furp a cumprir com a obrigação dela (de conceder o reajuste)”, afirmou Oliveira. “A empresa sempre atrasou (o dissídio) em anos passados. Ela não concedida o reajuste em abril, mas fazia o pagamento retroativo em maio”, disse.
Segundo o sindicalista, 120 trabalhadores participam do protesto.
Por meio de nota, a Secretaria do Planejamento informou que mantém diálogo com todas as categorias e defendeu que os reajustes devem ser debatidos diante da crise econômica e da consequente queda na arrecadação. “Qualquer reajuste salarial deve ser amplamente debatido para não comprometer o orçamento fiscal vigente”, informou.