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TSE suspende propaganda de Aécio que cita irmão de Dilma

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu trechos da propaganda eleitoral de Aécio Neves (PSDB) na televisão envolvendo Igor Rousseff, irmão da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. A decisão foi tomada pelo ministro Admar Gonzaga no sábado à noite.

A propaganda dizia que Igor Rousseff “foi nomeado pelo prefeito Fernando Pimentel, no dia 20 de setembro de 2003 e nunca apareceu para trabalhar”. A defesa de Dilma apresentou na ação declarações do ex-prefeito Fernando Pimentel, eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, segundo o qual o irmão da presidente trabalhava de forma regular.

Na representação ao TSE, a coligação de Dilma afirmou que Aécio Neves utilizou trechos editados do debate realizado pelo SBT, na quinta-feira, “com a nítida intenção de degradar a imagem, a honra e a dignidade da candidata, caluniando Dilma Rousseff, que à época da nomeação de seu irmão na prefeitura de Belo Horizonte nem sequer era presidente da República”.

Ao decidir pela concessão da liminar, o ministro Admar Gonzaga lembrou que na sessão do dia 16 de outubro o plenário do TSE decidiu que a propaganda deve ter cunho propositivo.

Já o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto concedeu, também no sábado, quatro liminares a Dilma Rousseff e determinou a imediata suspensão de propagandas eleitorais do candidato Aécio Neves envolvendo denúncias contra a Petrobras, veiculadas no rádio e na TV.

Nas inserções divulgadas no rádio, uma das peças afirma que o ex-diretor da estatal confessou que o PT recebia porcentual nos contratos firmados pela área de abastecimento da estatal. Em outra, o locutor afirma: “Você sabia que só com o dinheiro desviado da Petrobras pro PT daria para fazer mais doze estádios da Copa, e por aqueles preços, hein?”.

A inserção da TV mostra uma série de manchetes de jornais contrárias ao PT acompanhada da seguinte mensagem: “Já que o PT está apresentando manchetes de jornal para atacar o Aécio, nós vamos mostrar também algumas manchetes sobre o PT”. E conclui: “Chega? Ou quer Mais?”.

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