Após reunião emergencial com chanceleres da União Europeia (UE), o chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell, anunciou que o trabalho por "sanções contra os responsáveis por violência e fraude" na Bielo-Rússia terá início. No Twitter, Borrell indicou que a UE não aceita os resultados das eleições presidenciais do país, realizadas no último domingo. O pleito reelegeu Alexander Lukashenko, e levou a uma série de protestos e críticas sobre a sua validade.
O alto representante se manifestou ainda sobre a situação no Mediterrâneo oriental, que opõe dois membros do bloco, Grécia e Chipre, à Turquia. Borrel expressou solidariedade aos países membros, demandando de Ancara uma escalada nas tensões e o engajamento pelo diálogo. A questão envolve a exploração de energia em uma área de soberania questionada e, nos últimos dias, a possibilidade de conflito cresceu, com destaque para o choque entre fragatas da Grécia e da Turquia.