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UGT nega fusão imediata com Força, mas sinaliza possibilidade no futuro

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, descartou uma fusão imediata com a Força Sindical, mas sinalizou que no futuro as duas centrais podem vir a se unir. “Neste momento, nós estamos trabalhando um arco de alianças para unificar a ação das centrais. Essas ações conjuntas podem significar, no futuro, uma ação orgânica conjunta”, disse.

Na semana passada, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), negou que a entidade tenha planos imediatos de fusão.

A eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do País iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em número de sindicatos e arrecadação. Juntas, Força e UGT congregariam 27% dos sindicatos e superariam em 50% a arrecadação da CUT. As conversas em torno da eventual fusão foram noticiadas pela Folha de S.Paulo na semana passada.

Elogio a ministro

Patah elogiou o discurso de unidade do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que veio a São Paulo nesta quarta-feira, 25, para participar de plenária com os sindicalistas. “Nos parece que nada será alterado sem o diálogo com o mundo sindical”, afirmou.

O sindicalista disse ainda que a entidade vai propor uma CPMF exclusiva para financiar a Previdência, que teria um critério progressivo e com isenção para os trabalhadores.

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