Sem exageros, o Brasil vive hoje um dia de decisão no esporte mais popular do país. Um dos times de maior torcida, o Corinthians, tem a oportunidade de se sagrar campeão da Copa Libertadores da América, a competição continental mais desejada por clubes deste continente. Assim, não é de se estranhar todo esse clima de disputa tão disseminado por toda a mídia. Hoje é Corinthians contra quem não é Corinthians. Pouco importa para os torcedores de outros clubes brasileiros que do outro lado do campo esteja uma equipe da Argentina, o país que mais rivaliza com o Brasil nos mais diferentes esportes. Lógico que existem aqueles palmeirenses, sampaulinos e santistas que até pensam de forma diversa, mas essa história de que o “Corinthians é o Brasil na Libertadores” não passa de frase feita sem grandes reflexos na realidade.
Desta forma, no momento
De tudo isso, espera-se que – independente do resultado em campo – os torcedores saibam se respeitar mutuamente a fim de que nada de errado ocorra na comemoração de uma vitória ou no lamento de uma derrota. Ganhar ou perder faz parte de qualquer jogo. Porém, a vontade daqueles que aguardam há tamto tempo para gritar “é campeão da Libertadores” não pode nem deve superar os limites da razão.
Ao final dos 90 minutos de jogo – ou talvez das penalidades máximas – apenas um time se sagrará campeão das américas. Que seja um brasileiro. Que seja o Corinthians. Que realmente o 4 de julho, no Brasil, entre na história como um dia de festa. Porém, caso dê Boca Junior, que a torcida alvinegra saiba entender o maior sentido do esporte.