Por causa da pandemia de coronavírus, a ida de pesquisadores para conhecer a nova estação, em Comandante Ferraz, recém-reformada não será possível. Mas, a convite dos cientistas, uma equipe do Profissão Repórter esteve na Antártica no fim do ano passado, na última viagem de brasileiros ao interior do continente, na chamada Criosfera, e mostram tudo o que viram no Fantástico deste domingo, 19.
Mais de dois mil quilômetros separam a Estação Antártica Comandante Ferraz, que fica na Península, do módulo científico brasileiro instalado no interior do continente. Não é fácil chegar ao local, por causa dos fortes ventos e essa é uma das rotas aéreas mais perigosas do mundo.
Durante 15 dias, a repórter Mayara Teixeira e os pesquisadores ficaram em um acampamento ao redor do módulo-laboratório onde as pesquisas são realizadas. Os cientistas buscam o lugar mais isolado possível, e somente com material coletado nessas condições conseguem estudar as reais mudanças no clima.
O trabalho dos pesquisadores só pode ser feito entre os meses de dezembro e janeiro, o ápice do verão na Antártica. Nos outros períodos do ano, as condições climáticas são tão severas que não é possível habitar a região (a temperatura chega a -30ºC no verão).
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>