Política

Vereadores defendem contratação emergencial de serviço para manutenção na rede elétrica

Um dos problemas mais críticos em Guarulhos, a falta de manutenção da rede de iluminação pública chamou a atenção de alguns vereadores de Guarulhos, que defendem a contratação emergencial do serviço para amenizar o transtorno provocado com a ausência desta prestação de serviço. Contestado, o último edital de contratação de uma empresa para substituir a EDP acabou cancelado e um novo está sendo preparado pela Prefeitura, que ainda não definiu sua data de publicação.
 
“Eu acho que é uma ingerência, até porque quando esse projeto veio para a Casa, devido a uma portaria do Ministério Público que responsabiliza os municípios por esse serviço, e eu particularmente, por mais que fosse criada a taxa de iluminação, ou seja, mais um tributo para a população, achei que nós vereadores teríamos um poder maior de fiscalização, tendo em vista a maneira que nós vereadores somos tratados pela EDP Bandeirante”, explicou o vereador Eduardo Barreto (PCdoB).
 
Barreto entende que a prestação de serviço piorou a partir da criação da Cosip (Custeio do Serviço de Iluminação Pública), além de criticar a forma com que o Governo Municipal administra este serviço. O representante do PCdoB na Câmara Municipal acredita que a melhor alternativa é suspender a cobrança da taxa até que os problemas sejam sanados pela Administração Pública.
 
“Infelizmente, depois da criação da taxa, a gente viu a ingerência por parte da Prefeitura que não conseguiu colocar à disposição da população o serviço de acordo. Na minha opinião eu acho que até legalmente cabe a gente tentar fazer alguma coisa para tentar tirar essa taxa dos moradores até que o serviço não esteja adequado”, disse Eduardo Barreto.
 
Já o petista Edmilson Souza, ex-secretário de Cultura, sugere a contratação emergencial de uma empresa que possa assumir, de forma provisória, o serviço de manutenção da rede elétrica da cidade até que seja realizada a contratação legal de uma nova gestora. Em função dos inúmeros problemas ocasionados, Souza ingressou com ação no Ministério Público por soluções à este problema.
 
“Se tratando de uma questão tão grave como é a questão da iluminação, que antes de tudo é uma questão de segurança pública, principalmente para as mulheres que precisam deixar os lares logo cedo pra trabalhar muitas vezes no escuro, estudantes, homens, enfim. A população está sendo penalizada. Neste caso, há muito tempo, não deveria aguardar essa licitação e deveria ser algo emergencial enquanto não se resolve a licitação definitiva”, concluiu.
 

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