O vice-presidente de Segurança e Prevenção de Violência da Federação Paulista de Futebol (FPF), Robero Cicivizzo Júnior, morreu neste domingo, vítima do coronavírus. O dirigente tinha 53 anos e estava internado em Córdoba, na Argentina, para onde foi no fim de janeiro para trabalhar na final da Copa Sul-Americana. Após testar positivo para a doença e ter complicações, ficou internado por cerca de um mês.
Advogado de formação, Cicivizzo viajou à Argentina em janeiro, convocado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para trabalhar na organização da final entre Defensa Y Justicia e Lanús. Já quando estava em Córdoba, o dirigente passou por um teste PCR após a partida e teve de ficar no país para cumprir quarentena, já que só pode desembarcar no Brasil quem tiver com exame negativo para a covid-19.
Alguns dias depois, o dirigente teve falta de ar e febre alta, sintomas que o fizeram ser levado para um hospital. O quadro piorou e ele teve de ser levado para a UTI. Neste domingo, ele não resistiu. A morte dele foi confirmada à reportagem pela própria FPF.
Cicivizzo estava na diretoria da entidade há mais de dez anos. Antes do cargo atual, foi também vice-presidente jurídico da FPF. Em 2015, o advogado foi um dos fiadores do acordo selado pelo ex-presidente da CBF, José Maria Marín, com a Justiça americana para cumprir em prisão domiciliar a pena por corrupção.