A prefeitura de Washington prorrogou por 15 dias o estado de emergência em vigor na capital dos Estados Unidos. A medida, decretada pela prefeita Muriel Bowser vigorará até depois da posse do presidente eleito Joe Biden, marcada para o dia 20 de janeiro. Em comunicado, a avaliação é a de que "pode-se esperar que algumas pessoas continuem seus protestos violentos até cerimônia", em referência à invasão do Congresso, nesta quarta-feira, 6, por manifestantes que queriam interromper o processo de certificação da vitória de Biden.
"Muitas pessoas vieram para o distrito armadas e com o propósito de se engajar na violência e destruição. Eles dispararam produtos químicos, tijolos, garrafas e armas", afirma a prefeita no comunicado. Em declaração pública, Bowser afirmou que a cidade vivenciou eventos sem precedentes, e que espera uma transição pacífica de poder. Segundo a prefeita, a medida visa assegurar a posse de Biden e de sua vice, Kamala Harris.
O estado de emergência original publicado para vigorar por 24 horas previa uma série de restrições, como um toque de recolher durante a noite, a partir das 18h. Durante esse período, nenhuma pessoa, exceto as designadas pela prefeitura, pode caminhar, andar de bicicleta ou usar qualquer meio de transporte na cidade. No entanto, a medida não se aplica a trabalhadores essenciais. Hoje, a polícia local anunciou que fez 52 prisões de pessoas que desobedeceram as restrições.