Cidades

Hong Kong suspende importação de carne de frango de unidade da Aurora de SC

Anúncio foi feito cinco dias após a China afirmar que uma amostra de asas de frango congeladas exportadas pelo Brasil testou positivo para o coronavírus

O governo de Hong Kong, província autônoma da China, suspendeu a importação de carne de frango da unidade da Aurora Alimentos de Xaxim (SC), conforme comunicado divulgado nesta terça-feira, 18, no site do Centro de Segurança Alimentar (CFS, na sigla em inglês) do país.A medida, segundo o órgão, deve-se à presença de traços de novo coronavírus em lote de asa de frango congelada pertencente ao frigorífico brasileiro e detectada na semana passada pelo município de Shenzhen.

“Por uma questão de prudência, o CFS também suspendeu temporariamente o pedido de licença de importação de carne de frango para Hong Kong da fábrica em questão (número de registro: SIF601), enquanto espera por mais investigação do caso e detalhes de teste das autoridades competentes”, diz o comunicado.

O Departamento não cita nominalmente a empresa, mas sim seu número de registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF).

O comunicado informa que o CFS ao saber do incidente, em 13 de agosto, imediatamente contatou autoridades de Shenzhen e do Brasil para entender o caso, e acompanhou os principais importadores e varejistas locais.

“Uma investigação revelou que o lote de asas de frango em questão ainda não estava à venda em Hong Kong”, acrescenta a nota.

O órgão disse também que após o ocorrido em Shenzhen coletou 40 amostras de carne de frango congelada do Brasil em níveis de importação e atacado para teste da covid-19 “como medida de precaução”.

“Todas as amostras foram negativas para a covid-19”, afirmou o CFS no comunicado.

Na nota, o CFS destaca que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde e autoridades globais de segurança alimentar, não há evidências que indiquem que humanos possam ser contaminados pela covid-19 por meio da ingestão de alimentos.

“O CFS continuará acompanhando o incidente e tomará as medidas cabíveis à luz do desenvolvimento mais recente”, conclui o Departamento no comunicado.

Posso ajudar?