Embora só se iniciem as vendas em meados de janeiro de 2012, o Civic apresentado semana passada fecha o ciclo de seis lançamentos inteiramente novos no segmento C (médio-compacto), precedido por Fluence, 408, Jetta, Cruze e Elantra. O modelo japonês sofreu atraso de cinco meses em razão de falta de componentes devido a desastres naturais no Japão e Tailândia. A Honda manteve a política de lançamentos quase simultâneos com o exterior, mas foi surpreendida por aqueles imprevistos.
Se a versão brasileira já tinha mudanças em relação à comercializada em outros países, as diferenças nessa nona geração (primeira, em 1972) se aprofundaram. Para-choques dianteiro e traseiro, faróis e refletores na tampa do porta-malas são específicos para o nosso mercado. O tanque de combustível aumentou de 50 para
A maior curiosidade técnica é a redução em
Solucionaram-se certas limitações do Civic anterior. O quadro de instrumentos está mais completo, há um bom computador de bordo e em todos os vidros laterais um-toque para subir e descer. Exclusivos da versão de topo, teto solar e navegação por satélite que inclui melhor trajeto em função das condições de trânsito, em tempo real,
Pequenas modificações no motor de
Difícil perceber mudanças na dirigibilidade – já de padrão elevado na oitava geração –, porém o encurtamento da primeira e segunda marchas ajuda na arrancada inicial. Bem interessante a interação (só na EXS) entre o sistema de controle de trajetória (ESC) e a direção de assistência elétrica, que induz o motorista a não errar, caso o automóvel perca aderência em situações extremas.
Dois pormenores desagradam: novo volante não tem pega tão boa como antes e o pedal do acelerador passou a ser suspenso, perdendo um pouco da precisão e esportividade do anterior, articulado no assoalho, tradição de Porsche e BMW, por exemplo.
RODA VIVA
UMA tradição ruim – típica de algumas marcas japonesas – foi mantida pela Honda. Não há informações técnicas suficientes sobre o novo Civic. Consumo de combustível, dados de aceleração e velocidade máxima e até coeficiente aerodinâmico são simplesmente escondidos. No exterior, números de consumo e emissões são obrigatórios. Aqui, fica por isso mesmo…
RENAULT demorou mais de um ano, até confirmar a entrada no segmento de carros de custos superbaixos, como o Tata Nano. O preço será maior que o especulado de R$ 6.000 (sem impostos). Carlos Ghosn, presidente da empresa, disse à coluna, em outubro último, que as negociações com a Bajaj, parceira indiana, estavam na reta final. Não quis falar sobre produção aqui.
JOURNEY recebeu o mesmo pacote de “bondades”, em termos de materiais de acabamento e equipamentos, que o Fiat Freemont. Novo motor da Chrysler, V-6/280 cv, combinado a um câmbio automático de seis marchas, deu, claramente, mais vida ao crossover mexicano por preço interessante: R$
SALÃO Internacional do Automóvel Antigo, em sua segunda edição, realizada
ESTUDO da J.D. Powers indica que 38% dos veículos novos nos EUA são adquiridos por mulheres. Parece uma estatística mais real do que os alegados cerca de 50%, no Brasil. Mais provável que aqui, por razões de pontuação de multas e ida a cartórios na hora de revender, compradores prefiram deixar o carro em nome de esposas e filhas, por exemplo.
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