Economia

Não há como evitar os danos gerados neste período, diz empresário

Na avaliação de Helou, os prejuízos em decorrência das chuvas se estendem mesmo após a estabilidade do clima.

Segundo ele, as empresas passam a registrar sobrecarga de trabalho e a um custo maior. O diretor afirma, entretanto, que não há fórmula para se evitar danos em decorrência de chuvas e enchentes, ainda que previstas. "O setor de transportes e logística é muito peculiar. Cada empresa acaba buscando uma alternativa para reduzir os impactos, no entanto, todas aguardam medidas de prevenção do Governo", considerou.

Apesar da reclamação dos empresários instalados na cidade, o diretor do Ciesp Guarulhos, Danielle Pesteli, pondera que o problema não tem raízes no município. Ele aponta omissão do Governo Estadual, responsável pelo rio Tietê, que corta diversos municípios. "Desde 1998, o governo estadual vem propagando medidas para recuperação do rio, por meio de projetos. No entanto, a base principal, que seria a instalação de um sistema de dragagem contínua, não vem sendo aplicada. Enquanto isso, os empresários buscam medidas maquiadoras para o problema, como rotas alternativas e organização de pessoal", acrescentou Pesteli.

Defasagem na coleta e entrega de produtos são os principais problemas contabilizados
A facilidade de acesso a estradas e rodovias, principal atrativo para a instalação de empresas do setor de transporte e logística em Guarulhos, acaba não funcionando como uma vantagem no mês de janeiro, quando são acentuadas as chuvas de verão. Neste período, as empresas registram defasagem na coleta e entrega de produtos por conta de alagamentos e também pela falta de funcionários, que muitas vezes não conseguem chegar aos postos de trabalho devido a enchentes.


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