Economia

Guarulhos é a 4ª da RMSP em ranking de avaliação da qualidadade de gestão fiscal

Constatação aparece na primeira edição do Índice Firjan divulgado neste final de semana
Entre as 39 cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), Guarulhos ocupa a quarta posição do ndice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), criado pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) para valiar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros.
À frente de Guarulhos parecem Poá, Barueri e ão Bernardo Campo. Já o ranking estadual o município está na 14ª posição em termos nacionais 33º lugar.
O IFGF tem como objetivo stimular a cultura a responsabilidade administrativa, por meio de indicadores que possibilitem o aperfeiçoamento das decisões quanto à alocação dos recursos públicos, bem como maior controle social da gestão fiscal dos municípios.
O índice é composto por cinco indicadores: Receita Própria (referente à capacidade de arrecadação), Pessoal (representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento), Investimentos (acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida), Liquidez (verifica a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte) e Custoda Dívida (avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores).
São atribuídos os conceitos A (Gestão de Excelência – superiores a 0,8 pontos), B (Boa Gestão – entre 0,6 e 0,8 pontos), C (Gestão em Dificuldade – entre 0,4 e 0,6 pontos) e D (Gestão Crítica – inferior a 0,4 pontos).
Em  Guarulhos, os índices apontam Receita Própria (Excelência – 0,8669); Gastos com Pessoal (Excelência – 0,8057); Investimentos (Excelência – 1); Liquidez (Boa Gestão – 0,7156); e Custo de Vida (Boa Gestão – 0,7738). No total do IFGF, Guarulhos conquistou conceito A (0,8397 pontos).

Índice avalia 5.266 cidades brasileiras

O IFGF tem como base de dados as estatísticas oficiais disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional, constituídas por informações orçamentárias e patrimoniais prestadas pelos próprios municípios. Os dados são referentes ao exercício fiscal de 2010. A leitura do IFGF é simples: a pontuação varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação.

Em sua estreia, o índice avaliou 5.266 cidades brasileiras, onde vive 96% da população. Dos 5.565 municípios do país, 297 não apresentaram seus dados fiscais ao Tesouro Nacional até o fechamento do trabalho, em setembro do ano passado ­- isso apesar de o prazo oficial do Tesouro terminar em junho.

Posso ajudar?