Política

Centrão corre o risco de desaparecer após a dança das cadeiras

Helena Sena (PSC) e Novinho Brasil (PTN) são alguns dos nomes que podem migrar para a situação

O bloco Centrão, que se define como independente no Legislativo, pode ser desfeito nos próximos meses. Dos seis vereadores do bloco, somente Índio de Cumbica (DEM) está com a situação definida.

Helena Senna (PSC) confirma que foi para o bloco por conta do aumento dos congestionamentos na Vila Rio de Janeiro após a mudança de fluxo da rua Benjamim Harris Hunnicutt para mão única, depois do cruzamento com a avenida Salgado Filho. Ela pode voltar à base governista se o problema for resolvido. "Até hoje a população não se conforma. É o meu bairro. Se o preço for esse (para voltar à base governista), eu pagarei", afirma.

Novinho Brasil (PTN) virou presidente municipal do PTN, mas pode sair do cargo por conta de uma decisão judicial que altera o comando nacional do partido. Ele deve ir para o PV ou para um partido da base aliada.

Já o vereador Vitor da Farmácia (PSDC) também deve trocar de legenda, mas não tem destino certo. Apesar de ser crítico da administração petista, ele não descarta integrar o Governo no futuro. "Vou concorrer a reeleição. Se não conseguir espaço em nenhum partido, posso ir para a base governista. A oposição hoje nós sabemos que não é oposição", conta.

Os vereadores Eduardo Carneiro (PSL) e José Mário (PTN) podem ir para o PSDB. Eles garantem que mesmo que migrem para o tucanato, oficialmente, continuarão no Centrão até o próximo ano. (WA)

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