Política

Suposta ameaça de bomba cancela sessão da Câmara

Segundo o presidente da Casa de Leis, Eduardo Soltur (PSD), um funcionário do Legislativo teria recebido a informação de um possível atentado
Histórias desencontradas marcaram uma suposta ameaça de bomba no prédio da Câmara Municipal ontem. Segundo o presidente da Casa de Leis, Eduardo Soltur (PSD), por volta das 10h30 da manhã um funcionário do Legislativo teria recebido a informação de um possível atentado no local.
 
"A princípio nós não demos atenção, já que poderia se tratar de uma brincadeira. No entanto, uma hora depois recebemos a visita de um tenente da Polícia Militar nos informando que a inteligência do órgão interceptou uma conversa na segunda-feira pelo telefone de que haveria um atentado na Câmara nesta tarde", explicou Soltur.

Por orientação da PM, o presidente decidiu suspender os trabalhos e dispensar todos os funcionários que trabalham no prédio. "Nós estamos ali para trabalhar e não para correr risco de vida. Agora o que eu espero é que se chegue o mais rápido possível a pessoa que está fazendo essa brincadeira ou ameaça de verdade", ressaltou Soltur.

No entanto, de acordo com o comandante do CPA de Guarulhos, coronel Glauco Silva de Carvalho, o que de fato ocorreu foi uma ligação anônima informando que havia a possibilidade de um atentado à Casa de Leis. "Não houve nenhuma escuta telefônica, simplesmente porque em Guarulhos não temos esse tipo de escuta. O que de fato recebemos é que haveria a possibilidade de confrontos e ameaças dentro da Câmara", explicou o coronel.

 

Segundo ele, foi disponibilizado o policiamento ostensivo no local para garantir os trabalhos legislativos e o acesso da população nas sessões plenárias da Câmara Municipal. Além disso, após a confirmação de que tudo não passou de um trote, os trabalhos poderiam ser normalizados.
 
No entanto, de acordo com o coronel Almeida, do 15 º Batalhão, na ligação para o 190 a pessoa afirmava que haveria uma bomba no local. "Dessa forma a primeira decisão de qualquer pessoa é evacuar o prédio", ressaltou o coronel.

 

Posso ajudar?