O GuarulhosWeb ouviu nesta terça-feira, dia em que se inicia a propaganda eleitoral no rádio e na TV, três líderes políticos sobre a sucessão presidencial, após a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com a possível entrada da ex-senadora Marina Silva em seu lugar na chapa encabeçada pelo PSB.
O deputado federal em suplência Carlos Roberto (PSDB) afirmou que ficou bastante triste com a morte prematura do então candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. “Lamento bastante que uma liderança tão promissora perca a vida de uma forma tão trágica. Nesses momentos, não existem cores partidárias. É uma dor pela vida que se perde”, afirmou.
Carlos Roberto entende ser natural que a vice de chapa, a ex-senadora Marina Silva, assuma o posto de candidata neste momento. “No entanto, temos a convicção de que a candidatura de Aécio para presidente se fortalece ainda mais. Sem Campos na disputa, o nosso candidato é o único que tem condições de defender o setor produtivo. O Brasil não pode mais ficar nas mãos de quem não sabe fazer, como é o caso da atual presidente. Nem é o momento de arriscar em um nome sem qualquer experiência administrativa”, reiterou.
Com o início da propaganda eleitoral na TV e rádio, o deputado espera que a candidatura de Aécio Neves se fortaleça ainda mais. “Ele terá condições de mostrar ao país que é o melhor nome para ser o próximo presidente. Não apenas com discursos, mas com a certeza de que é um realizador, de alguém que tem a experiência de duas gestões aprovadíssimas pela população como governador de Minas Gerais”, afirmou.
Já o líder do Governo Municipal na Câmara, Samuel Vasconcelos (PT) , considera que a única mudança no cenário, após a morte de Eduardo Campos, é sobre quem vai disputar o segundo turno com a candidata à reeleição Dilma Rousseff. “Os eleitores que aprovam o governo já estão decididos em manter a sua escolha. Agora precisa ver se é Aécio ou é a Marina que passam ao segundo turno”.
O vereador Americano (PHS), que é de um dos partidos que formavam a aliança da candidatura de Campos à Presidência, lamentou a morte do líder político. “Primeiro foi uma perda irreparável para coligação e também para a política nacional. Com a possível confirmação da Marina Silva, ela deve seguir o plano de governo elaborado pelo Eduardo Campos. É muito cedo para arriscar um palpite em relação ao quadro político pela comoção que existe neste momento. Ela tem seus próprios votos e pode somar com aqueles que já tinham o Eduardo”.
