Demorou treze dias para que a Câmara Municipal pudesse realizar sua primeira sessão plenária do mês de outubro. No entanto, segundo o vereador e presidente da Casa de Leis, Professor Jesus (PDT), atribuiu o longo período sem trabalho a diversos fatores, entre eles o processo de discussão sobre o Projeto de Lei que prevê a implantação do Regime Jurídico Único (RJU) para os servidores públicos e o embate ostensivo entre representantes de PT e PSDB.
Para que os trabalhos desta terça-feira, 13, pudessem seguir normalmente na Câmara, o seu mandatário teve de interromper a sessão plenária por cinco minutos para negociar com os parlamentares presentes a possibilidade de votar as deliberações e os projetos que constavam em pauta. Entretanto, o diálogo entre as partes não se refletiu em produtividade, o que culminou no encerramento desta sem nenhum projeto votado.
“Infelizmente na Câmara a gente não pode mandar nos vereadores, isso por que sou democrático e procurei entrar em um consenso para que pudéssemos deliberar. Vejo que realmente a sessão foi improdutiva e ficou nessa briga entre PT e PSDB como líder do governo (Samuel Vasconcelos – PT) falou, e sinceramente quem sofre é a população”, justificou o presidente Professor Jesus sobre a improdutividade do Poder Legislativo.
Nome maior do Poder Legislativo Municipal, Jesus atribuiu a pouca ou quase nenhuma produtividade da Casa neste mês aos fatores relacionados ao Regime Jurídico Único. Contudo, o mandatário espera que na próxima sessão plenária a ser realizada nesta quinta-feira, 15, dia dos professores, os parlamentares possam se comportar como bons alunos e tornar os trabalhos da Câmara produtivos.
“Os vereadores estão aqui para trabalhar e tem vereadores responsáveis que querem trabalhar, mas infelizmente não podemos fazer nada. A gente pode observar que tivemos greve, o projeto RJU que foi realmente de uma grande repercussão e celeuma causando um transtorno muito grande. Espero que que a partir da próxima semana possamos dar andamento de forma normal”, concluiu.