Mesmo tendo até pouco tempo atrás seu presidente, Armando Matos, à frente da Secretaria de Assuntos Legislativos do atual governo do petista Sebastião Almeida, o PDT anunciou na noite desta quarta-feira, 27, seu apoio à candidatura do deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM) a Prefeitura. De quebra, os pedetistas anunciaram que o sindicalista José Pereira será o vice na chapa encabeçada pelos democratas. Esta é a sétima sigla a compor aquela coligação. Tanto em Guarulhos como em nível federal, o PDT se apresenta como aliado do PT, sendo um dos partidos que fechou questão no Congresso Nacional contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Em Guarulhos, desde o início do segundo mandato de Almeida, o PDT esteve ao lado do atual prefeito do PT.
“A maioria do partido e dos pré-candidatos, cerca de 80% a 90%, preferiram apoiar o Eli Corrêa. A gente ouviu e decidiu pelo apoio da grande maioria. A proposta que se encaixou melhor com a do PDT foi a do Eli Corrêa Filho e que ele aceita. São coisas que se identificam com a proposta do PDT”, explicou o vice-presidente do PDT de Guarulhos, Josinaldo Barros.
O dirigente pedestista ressaltou que o grande propósito da legenda nesta eleição é o de fortalecer a sua marca na cidade com a eleição de um número considerável de vereadores. No último pleito, o PDT elegeu os vereadores Heleno Metalúrgico e Professor Jesus, que migrou neste ano para o DEM. Além da representação no Poder Legislativo, o partido contava com seu presidente, Armando Matos, à frente da Secretaria de Assuntos Legislativos, até o mês de junho.
“Esperamos fazer uma bancada de vereador para se fortalecer mais na cidade e também participar de um governo que realmente possa fazer mudanças positivas para fortalecer a indústria local e a criação de empregos. A pressão do partido e o diálogo de fortalecer a indústria local, já que perdemos muitas, e que possam voltar a investir na cidade de Guarulhos”, disse Barros.
Ex-integrante do governo capitaneado pelo prefeito Sebastião Almeida (PT), o PDT justifica a sua saída desta composição em função do atual quadro político e pela imagem desgastada e afetada do PT em relação as investigações da Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal. O dirigente da sigla também explicou que a população exige mudanças, mas entende que a candidatura de Elói Pietá (PT) pode ser considerada competitiva neste pleito.
“Uma eleição é decidida no momento atual. A conjuntura atual do País é de mudança. O povo pede mudança em função de toda essa confusão política que acontece envolvendo o PT, embora o Elói tem um nome competitivo na cidade, mas o povo quer mudança e isso reflete dentro do partido e de seus integrantes da chapa. Isso pesou”, concluiu.
