Os nove candidatos a prefeito de Guarulhos já receberam em doações mais de R$ 4 milhões, apesar das novas regras estabelecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por meio da resolução n.º 23457 de 2015, que restringe a participação de empresas no processo eleitoral. Os candidatos tiveram que apelar para as doações financeiras de pessoas físicas.
Somente o representante do PSOL, Edson Albertão, e o do PPL, Néfi Tales, não receberam qualquer tipo de doação para suas campanhas. Aliás, apenas os dois candidatos não estão com suas propostas veiculadas no programa eleitoral gratuito no rádio – TOP FM – 104,1 – e no canal 58 UHF.
Já o candidato do PSD, Fausto Martello, é o que mais recebeu doações. De seu próprio bolso saiu R$ 1 milhão. Do fundo partidário de sua legenda no município chegaram mais R$ 2.978,13. Ele lidera a corrida neste quesito. Outro que também realizou investimento próprio, porém, bem mais modesto, foi o representante do PSB, Guti. Ele investiu em sua candidatura R$ 5 mil.
Além deles, o tucano Carlos Roberto, que optou por participar deste pleito eleitoral sem fazer qualquer aliança partidária, doou R$ 739 mil do próprio bolso. Contudo, o postulante do PSDB recebeu aporte financeiro da executiva nacional da sigla no valor de R$ 26 mil e outras colaborações de pessoas físicas. E neste mesmo compasso caminha Wagner Freitas, ex-secretário de Esporte, que concorre ao Bom Clima pelo PTB. Sem apoio de outras legendas, o “caubói” conta apenas com doações de pessoas físicas.
Já Eli Corrêa Filho (DEM) conta com R$ 724.840,00 para utilizar em sua campanha. Jorge Wilson (PRB) tem disponível R$ 585 mil e Elói Pietá (PT) R$ 575.609,69. Entretanto, apesar do potencial econômico para investimentos em suas campanhas e de estarem nas vias da cidade, não aparece nenhum registro dos nove candidatos sobre os custos delas, já que é necessário a descrição, assim como sua atualização a cada 72 horas.
