A Polícia Federal relaciona o deputado federal Celso Russomanno (PRB), o mais votado no Brasil e em Guarulhos em 2014, ao amigo e sócio Laerte Codonho, a quem são atribuídas seis contas offshores abertas em paraísos fiscais. Ele é dono da fábrica de guaraná Dolly. O parlamentar, ligado ao estadual Jorge Wilson, já havia aparecido como sócio do delator Augusto Mendonça (Toyo-Setal) no Bar do Alemão, de Brasília, além de figurar da lista da Odebrecht, divulgada semana passada.
Está bom para você?
O deputado estadual Jorge Wilson (PRB) sempre se gabou de ser muito próximo de Russomanno, a quem deve boa parte dos mais de 100 mil votos obtidos em 2014, quando apareceu colado na figura do apresentador em todo o Estado. Agora, com o pré-candidato a prefeito de São Paulo citado em pelo menos três casos ligados à Operação Lava Jato, qual será a postura do Xerife guarulhense: seguirá abraçado ao amigo ou vai usar o velho jargão “eu não sabia de nada”?
Desembarque imediato
A iminente saída do PMDB do governo federal, fundamental para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) prosperar no Congresso Nacional, traz a discussão para Guarulhos. Como o partido, velho aliado do prefeito Sebastião Almeida (PT), irá se posicionar daqui para frente? Uma aliança com o DEM do deputado Eli Correa Filho seria questão de dias.
Ser ou não ser?
Mesmo com a ida do presidente da Câmara Municipal, Professor Jesus, para o DEM, a bancada de oposição a Almeida não avança muito. Mesmo porque o partido ainda é aliado ao prefeito, apesar das chegadas do oposicionista Romildo Santos e do governista Ramos da Padaria à legenda. O processo de cassação do chefe do Executivo que tramita “para inglês ver” na Câmara confirmará que o governo municipal segue com o Legislativo no bolso. Como sempre foi.
Mesmo peso
“Já que o Stap aceitou parcelar o que a Prefeitura deve para as professoras, nada mais justo que o imposto sindical (cobrado em 31 de março, quando se desconta um dia de serviço de todos os servidores celetistas) também seja cobrado de forma parcelada, em seis vezes a partir de junho, por nosso sindicato”. Com esta observação, o agente de administração Milton Diotti, acredita que o Stap daria aos trabalhadores o mesmo tratamento que concedeu aos patrões.
