A atividade econômica no Brasil apresentou recuperação nos últimos meses, após os impactos mais intensos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia. O Banco Central informou nesta segunda-feira (19) que seu Índice de Atividade (IBC-Br) registrou alta de 3,13% no acumulado do trimestre encerrado em fevereiro de 2021, na comparação com os três meses anteriores (setembro a novembro de 2020), pela série ajustada sazonalmente.
Ao mesmo tempo, o BC informou que o IBC-Br acumulou alta de 0,68% no trimestre até fevereiro de 2021 ante o mesmo período de 2020, pela série sem ajustes sazonais.
O IBC-Br acumulou alta de 0,23% no ano até fevereiro, informou o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta baixa de 4,02% nos 12 meses encerrados em fevereiro.
<b>Revisões</b>
O Banco Central revisou hoje dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de janeiro foi de +1,04% para +1,25%, enquanto o índice de dezembro passou de +0,71% para +0,78%.
No caso de novembro, o índice foi de +0,75% para +0,80%. O dado de outubro passou de +0,87% para +1,14% e o de setembro foi de +1,83% para +1,68%. Em relação a agosto, o BC alterou o indicador de +1,61% para 1,63%. No caso de julho, permaneceu em +2,38%.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 3,6%.