O ministro a Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira, 15, a implantação do Reintegra permanente com redução de alíquota a cada ano para as empresas exportadoras. Para 2015, a alíquota será de um crédito de 3% sobre o faturamento das exportações. “Isso vai baratear o custo das empresas”, disse o ministro. O anúncio foi feito após quase 2h30 de reunião com um grupo de grandes empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do qual participaram também o presidente da CNI, Robson Andrade, e o presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch., após se reunir com empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.
Mantega ressaltou que discutiu com os empresários estratégias para a indústria nos próximos anos. Ele disse que no cenário de crise é preciso habilitar as empresas para disputar mercados externos e serem competitivas, mesmo num ambiente adverso. No entanto, de acordo com o ministro, este ambiente vai se dissipar.
Outra demanda é a redução da taxa de juros para que as empresas possam adquirir máquinas e equipamentos a um custo mais baixo.
Crédito sobre tributação de lucros
Mantega anunciou também que o governo vai estender a todas as empresas brasileiras do setor manufatureiro que atuam no exterior um benefício de 9% em crédito sobre a tributação dos lucros obtidos no exterior.
Segundo Mantega, o benefício já valia para empresas dos setores de construção, serviços e alimentos e bebidas, mas após um estudo do governo foi concluído que era possível ampliá-lo para todas as companhias manufatureiras. “Na prática, elas vão pagar menos impostos porque poderão usar o crédito de 9%. É uma forma de equilibrar as condições das empresas brasileiras com as estrangeiras”, afirmou.