O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE) ficou estável em outubro na comparação com o mês de setembro, aos 123,3 pontos. O indicador é publicado em parceria do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e The Conference Board (TCB).
Embora não tenha variado desde agosto, o índice está 3,3 pontos acima do nível de fevereiro, no pré-pandemia. Das oito séries do componente, cinco variaram para baixo e três variaram positivamente.
A maior contribuição altista veio do Indicador de Expectativas da Indústria, e a maior pressão de baixa veio do Indicador de Expectativas de Serviços.
O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições atuais da economia, também repetiu em outubro a pontuação de setembro, neste caso de 100,2 pontos.
"A trajetória do IACE e ICCE nos últimos meses mostra a recuperação do nível de atividades após queda expressiva do segundo trimestre. Os resultados de outubro, no entanto, apontam para a lentidão e heterogeneidade dessa recuperação entre os setores, sendo as atividades ligadas aos serviços as mais afetadas pelo desempenho do mercado de trabalho e pelas restrições ainda impostas pela pandemia", avalia o economista Paulo Picchetti, do Ibre/FGV.