Economia

Investimento da Petrobras cresce 48% e atinge R$ 15,441 bilhões no 3º trimestre

Os investimentos da Petrobras totalizaram R$ 15,441 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa um aumento de 48% ante igual intervalo de 2017, quando era de R$ 10,434 bilhões, e alta de 37% em relação aos desembolsos do segundo trimestre, de R$ 11,310 bilhões. De janeiro a setembro, os investimentos totalizaram R$ 36,699 bilhões, alta de 10% ante igual intervalo de 2017, de R$ 33,429 bilhões.

A maior parte dos investimentos foi direcionada à área de Exploração e Produção (E&P), que recebeu R$ 13,552 bilhões, alta de 58,6% ante igual período de 2017.

Na sequência, apareceram os setores de Abastecimento, com aporte de R$ 1,155 bilhão (avanço de 2,76%), Gás & Energia, com R$ 434 milhões (baixa de 24,91%), Distribuição, com R$ 129 milhões (expansão de 59,26%), Biocombustível, com R$ 29 milhões (avanço de 70,6%), e Corporativo, com R$ 142 milhões (alta de 59,55%).

Lucro operacional de E&P

O lucro operacional da Petrobras na área de Exploração e Produção (E&P) atingiu R$ 18,297 bilhões no terceiro trimestre, alta de 4% ante os R$ 17,538 bilhões anotados nos três meses imediatamente anteriores e avanço de 189% em relação a igual intervalo de 2017 (ganho de R$ 6,331 bilhões).

Na área de Abastecimento, a estatal teve lucro operacional de R$ 4,589 bilhões, aumento de 28,22% ante o mesmo período de 2017 (ganho de R$ 3,579 bilhões) e baixa de 37% em relação ao intervalo de abril a junho (lucro de R$ 7,232 bilhões).

Em Gás e Energia, houve prejuízo operacional de R$ 1,341 milhões, ante lucro de R$ 970 milhões em igual período de 2017 e de R$ 612 milhões no segundo trimestre deste ano.

Por fim, na área de Distribuição, a Petrobras reportou lucro operacional de R$ 1,517 bilhão, ante ganho de R$ 269 milhões no segundo trimestre e de R$ 918 milhões no mesmo intervalo de 2017.

No total, a companhia teve lucro operacional de R$ 17,019 bilhões, alta de 118,81% ante igual intervalo de 2017 (R$ 7,778 bilhões) e de 2% ante os três meses imediatamente anteriores, de R$ 16,666 bilhões.

Alavancagem

A alavancagem da Petrobras, medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido, fechou o terceiro trimestre em 50%, dentro da marca verificada ao término de junho e um ponto porcentual abaixo na comparação com igual trimestre do ano passado.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 2,96 vezes, ante 3,23 vezes no segundo trimestre deste ano e 3,16 vezes no mesmo período do ano passado. No fim do ano passado, estava em 3,67 vezes. A meta de Petrobras é a de fechar o ano com esse indicador em 2,5 vezes.

“Excluindo-se o acordo da Class Action, esse índice seria de 2,66, em trajetória convergente para a meta de 2,5”, pondera a mensagem da administração que acompanha o demonstrativo financeiro.

O endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 352,801 bilhões, sendo R$ 16,235 bilhões de curto prazo e R$ 336,566 bilhões de longo prazo.

O montante é 1,84% menor do que os R$ 359,412 bilhões do terceiro trimestre de 2017 e 0,23% inferior aos R$ 353,623 bilhões do segundo trimestre deste ano.

A Petrobras fechou o terceiro trimestre com R$ 60,967 bilhões em caixa (incluindo títulos), ante R$ 65,536 bilhões no segundo trimestre. No fim do terceiro trimestre de 2017, o caixa estava em R$ 74,431 bilhões.

O endividamento líquido alcançou R$ 291,834 bilhões, ante R$ 279,237 bilhões no terceiro trimestre do ano passado e R$ 284,027 bilhões no segundo trimestre deste ano.

As dívidas da petroleira a vencer neste ano totalizam R$ 7,947 bilhões. Em 2019, vencem outros R$ 10,642 bilhões.

Ainda segundo o material de divulgação do resultado trimestral, 74% da dívida total da Petrobras foi contraída em dólar, o equivalente a R$ 260,998 bilhões. Outros R$ 14,217 bilhões foram em euros, R$ 67,321 bilhões em reais e R$ 9,512 bilhões em outras moedas.

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