Após subir 2,7% em outubro, a confiança do consumidor brasileiro recuou 0,2% em novembro em relação a outubro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a confiança recuou 2,1%. De acordo com pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre os dias 20 e 26 de novembro, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) ficou em 101 pontos, 6,6% abaixo da média histórica.
“A manutenção do pessimismo do consumidor indica que a recuperação da demanda nos próximos meses tende a ser moderada”, afirma a CNI.
Houve piora nos índices de endividamento, de expectativa de renda e de inflação, enquanto, por outro lado, os indicadores de situação financeira, de expectativa de desemprego e de compras de bens de maior valor registram crescimento.
O índice de endividamento foi o que mais se deteriorou, com queda de 3,1% em relação a outubro e de 6,6% ante novembro de 2016. Já a expectativa de renda pessoal caiu 2,6% ante outubro e 5,4% na comparação anual.
As expectativas para a inflação pioraram 1,2% em relação ao mês anterior e 1,8% na comparação com o mês anterior. Já a expectativa de situação financeira melhorou 0,4% na comparação com outubro, mas caiu 4,8% na comparação anual.
A expectativa de desemprego melhorou 0,6% ante o mês anterior e 2,9% ante novembro de 2016. As expectativas de compra de maior valor, por sua vez, aumentaram 2,6% no mês e 1% no ano.