Economia

IPCA-15 traz viés de alta às taxas futuras de juros

Os juros futuros abriram a quarta-feira, 22, com viés de alta, após o indicador mostrar alta de 0,54% em fevereiro, após subir 0,31% em janeiro, ficando perto do teto das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast (de 0,28% a 0,58%) e acima da mediana de 0,49%. O movimento, no entanto, é marginal, colocando as taxas mais perto da estabilidade, em meio à perspectiva de corte de 0,75 ponto porcentual da Selic e comunicado mais suave no fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta.

Às 9h41, o DI para abril de 2017 exibia 12,130%, de 12,139% no ajuste de terça-feira. O DI para janeiro de 2018 estava em 10,510%, de 10,485% no ajuste da véspera.

O DI para janeiro de 2019 exibia 10,01%, de 9,99% no ajuste de terça. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 10,20%, de 10,21%, mesma taxa do ajuste da véspera.

Nas taxas mais longas há influência do dólar, que começou a sessão em alta no mercado à vista, mas depois passou a cair, refletindo o ambiente de volatilidade, com aposta de corte da Selic de um lado e expectativa de sinalização de alta de juros nos Estados Unidos na ata que o Federal Reserve (o banco central norte-americano) divulga nesta quarta (16 horas, de Brasília).

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