Internacional

Universidades dos EUA adotam medidas para proteger imigrantes

Universidades e faculdades em vários Estados norte-americanos estão considerando se declarar “campus santuário” para proteger alunos que estão vivendo ilegalmente nos EUA. Administradores de faculdades no Novo México, Estado que tem a maior proporção de estudantes latinos no país, estão analisando propostas que garantiriam a proteção desses alunos.

Enquanto isso, ativistas na Califórnia, Illinois, Minnesota e Texas estão pressionando universidades nesses Estados para que elas façam o mesmo.

“Pedimos que vocês declarem a Universidade de San Diego um campus santuário para alunos, professores, funcionários e membros da comunidade que agora enfrentam, entre outras coisas, a ameaça de deportação com as políticas do presidente eleito Donald J. Trump, e o espectro de discursos de ódio e violência por intolerância em nosso campus”, diz uma carta dos alunos aos administradores da universidade católica particular.

A Universidade da Pensilvânia, onde Trump estudou, já prometeu impedir que agentes federais sem um mandado retirem do campus alunos que estejam ilegalmente no país. “Vamos ser inequivocamente claros: somos e continuamos firmes em nosso comprometimento com os alunos sem visto, e faremos tudo que for possível para garantir sua segurança e seu sucesso aqui na Penn”, escreveram a presidente da universidade, Amy Gutmann, e outros administradores, em carta divulgada na quarta-feira.

Alguns ativistas e professores também estão pedindo que as faculdades não colaborem com autoridades federais em assuntos relacionados a imigração, enquanto outros querem que os administradores proíbam autoridades federais de imigração de fazer buscas nas universidades.

O movimento é motivado pela promessa do presidente eleito Donald Trump de revogar uma ordem executiva que concede status temporário a estudantes que estão vivendo no país ilegalmente. Durante a campanha, ele também prometeu mobilizar uma “força de deportação” e não liberar recursos federais para “cidades santuário”. Fonte: Associated Press.

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