Alvo de críticas nos últimos meses pela forma como lidar com as publicações de Donald Trump em sua rede social, Mark Zuckerberg negou na segunda-feira, 20, ter um "acordo" com o presidente americano. Em entrevista ao site Axios, Zuckerberg disse que a ideia era "ridícula" e que conversa sempre com lideranças políticas, independentemente de seus matizes políticos.
"Falo com o presidente às vezes, assim como falamos com nosso último presidente e líderes políticos em todo o mundo. Sob esse governo, enfrentamos multas recorde de US$ 5 bilhões, estamos sob investigação antitruste de várias agências e fomos alvo de uma ordem executiva", afirmou.
Os rumores surgiram após alguns encontros entre o empresário e Trump, inclusive um jantar na Casa Branca, além da continuidade das publicações de Trump na rede social.
Zuckerberg, porém, negou que haja qualquer tipo de relação mais próxima entre eles, que pudesse apontar algum benefício nas políticas do Facebook. "Aceitei o convite para jantar porque ele é o presidente", disse Zuckerberg. "Também tive várias refeições e reuniões com Obama. O fato de ter encontrado um chefe de Estado não deve surpreender e não sugere que tenhamos algum tipo de acordo".
O Facebook tem enfrentado um boicote publicitário desde o fim de junho. Com a participação de mais de mil empresas, o protesto visa pressionar Zuckerberg para mudar as políticas de remoção de conteúdo de ódio e desinformação. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>