A produção industrial recuou em 15 dos 24 ramos pesquisados na passagem de fevereiro para março, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Essa queda de 1,8% (na indústria) em março ante fevereiro tem espalhamento importante entre atividades e categorias de uso”, ressaltou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.
Os principais impactos negativos foram registrados por veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%).
Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria foram das indústrias extrativas (-1,1%), máquinas e equipamentos (-4,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,4%), móveis (-11,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%) e produtos de metal (-3,2%).
Na direção oposta, entre os nove segmentos que ampliaram a produção em março ante fevereiro o desempenho de maior importância para a média global foi de produtos alimentícios (1,3%), que eliminou parte do recuo de 2,4% verificado na leitura anterior.