Economia

Produção de bens de capital sobe 1,5% em abril ante março, mostra IBGE

A produção da indústria de bens de capital avançou 1,5% em abril ante março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com abril de 2016, o indicador mostrou queda de 5,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF).

No ano, houve crescimento de 1,9% na produção de bens de capital. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou negativa em 1,2%.

Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 0,4% na passagem de março para abril. Na comparação com abril de 2016, houve retração de 7,9%. No ano, a produção de bens de consumo caiu 0,8%. No acumulado em 12 meses, a queda é de 3,7%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de abril foi de avanço de 1,9% ante março e de 0,6% comparado a abril de 2016. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve recuo na produção de 0,8% em abril ante março, e queda de 9,8% na comparação com abril do ano passado.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que o indicador teve avanço de 2,1% em abril ante março. Em relação a abril do ano passado, no entanto, foi registrada queda de 3%. No ano, os bens intermediários acumularam queda de 1%%. Em 12 meses, houve redução de 3,8% na produção.

Média móvel trimestral

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria apontou recuo de 0,2% em abril.

Revisões

Também no âmbito da PIM-PF, o IBGE revisou o dado da produção industrial do mês de março ante fevereiro de 2017. A queda passou de 1,8% para 1,3%.

Houve revisão ainda do resultado de janeiro ante dezembro de 2016, que saiu de -0,4% para -0,1%.

A taxa de produção de bens de capital de março ante fevereiro também foi revista, de -2,5% para -2,2%. E de dezembro para janeiro, de -4,3% para -4% O resultado dos bens intermediários de fevereiro ante janeiro passou de 0,5% para 0,2%. Na comparação de janeiro com dezembro, a revisão foi de 0,7% para 0,6%.

Entre os bens de consumo duráveis, a taxa com ajuste sazonal de março foi revista de -8,5% para -7,2%. A de fevereiro ante janeiro passou de 8% para 7,5% e a de janeiro ante dezembro, de -5,7% para -5,3%. Na categoria de bens de consumo semi e não duráveis, a taxa de janeiro ante dezembro foi revista de 2,6% para 2,5%.

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