Os corredores brasileiros estão longe de se considerarem favoritos para a 94ª edição da prova de São Silvestre, que será nesta segunda-feira, em São Paulo. Os atletas nacionais disseram neste sábado terem como objetivo inicial chegarem entre as cinco primeiras posições para poderem subir ao pódio. Vencer a corrida é considerado uma meta muito elevada.
O Brasil não vence a prova masculina da São Silvestre desde 2010, com Marílson dos Santos, e conquistou a corrida feminina pela última vez em 2006, com Lucélia Peres. No ano passado, o País amargou o pior resultado nos últimos 45 anos, ao colocar Éderson Pereira em 12º lugar e Joziane Cardoso na décima posição. Os dois estarão de volta às ruas de São Paulo na edição desta segunda.
“Eu sonho em estar presente no pódio, mas no dia muita coisa pode acontecer. Temos que ver como será a prova, porque depende muito da estratégia. Não depende sair correndo com tudo logo de início”, disse Pereira. “Vencer é algo que depende das condições. Vou batalhar para estar no pódio. É este o meu objetivo”, completou o brasileiro de melhor resultado no último ano.
Joziane, destaque feminino em 2017, diz ter como prioridade subir ao pódio, assim como já fez em outras edições. “Já tive um quarto lugar (em 2015) e estou em busca de um novo pódio. Eu treinei bastante, quero fazer uma boa prova. Minha tática é largar junto das meninas, mantendo contato para não deixar elas abrirem distância”, explicou a corredora.
Nos últimos anos, os africanos dominaram a prova, em especial os quenianos. Por isso, os brasileiros admitem serem zebras na São Silvestre. “A gente se prepara, é claro, mas temos que contar com as falhas deles. Vamos torcer para eles errarem para chegarmos bem na prova e ter um bom resultado”, disse o pernambucano Wellington Bezerra, que foi segundo colocado na Maratona de São Paulo neste ano.
A São Silvestre será realizada na segunda-feira, com largada às 8h40 para a prova feminina e às 9h para a competição masculina. A saída e a chegada serão na Avenida Paulista.