Faltou trabalho para 27,506 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em agosto deste ano, contingente recorde de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho teve ligeiro recuo de 24,6% no trimestre até maio de 2018 para 24,4% no trimestre até agosto deste ano.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
No trimestre até agosto de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,0%.
Aberturas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,3% no trimestre até agosto de 2018, ante 7,0% no trimestre até maio, segundo o IBGE.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até maio para o trimestre até agosto, houve um aumento de 338 mil pessoas na população nessa condição. O País já tem 6,711 milhões de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
Já a taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18,5% no trimestre até agosto de 2018 ante 18,8% no trimestre até maio.
A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam emprego.
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial – que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial) – foi de 18,4% no trimestre até agosto de 2018, o que representa 20,794 milhões de pessoas nessa condição. No trimestre até maio, essa taxa estava em 18,9%.