Economia

Ibovespa encerra em alta de 2,48%, aos 83.894,03 pontos

Um dia após o susto com a queda vertiginosa dos mercados em Wall Street, os investidores da bolsa brasileira abriram a sessão de negócios ressabiados, com ênfase na ponta vendedora. O giro financeiro chegou a R$ 16,9 bilhões, espelhando o movimento na primeira etapa do dia. Ao longo do pregão, o Ibovespa se firmou na trajetória de alta, voltando a testar o patamar dos 84 mil pontos, enquanto seu principal par, o Dow Jones, apontava volatilidade. O índice à vista encerrou com ganho de 2,48%, aos 83.894,03 pontos.

“Hoje parece que foi o rabo que abanou o cachorro”, disse Pedro Paulo Silveira, economista-chefe Nova Futura CTVM, para quem o mercado acionário aqui está antecipando a posição de fora, que tende a se recuperar. “Nós temos condições de mostrar performance boa porque os fundamentos e perspectivas econômicas são bons.”

Quase no final do pregão, o Ibovespa acelerou em duas oportunidades: chegou a 83.577,00 pontos, em alta de 2,10%, em meio a declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que está mantida a votação da reforma da Previdência no dia 20 de fevereiro. Depois, aos 84.010,98 pontos (+2,81%) quando o Dow Jones engrenou na valorização.

Muito embora a maioria dos agentes de mercado não acredite ou diga que nem conta mais com a aprovação da reforma da Previdência neste mês, a mobilização e as declarações dos parlamentares por esses dias deixam dúvidas sobre se há alguma possibilidade. “O mercado está fazendo essa alta sem considerar a reforma”, disse Silveira. “Mas se vier a reforma, a bolsa sobe mais”, complementou um operador de renda variável.

O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que divulgará nesta quarta-feira, 7, o novo texto da proposta que deve ir a votação no plenário na Casa.

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