Os juros futuros operam próximos dos ajustes anteriores em meio ao dólar fraco ante o real nos mercados local e de moedas ligadas a commodities no exterior nesta quarta-feira, 21. Um fluxo cambial positivo de exportador e pela via financeira apoiam o fortalecimento da moeda brasileira.
Às 9h51, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 estava a 6,575%, igual ao ajuste de terça-feira. O DI para janeiro de 2021 estava em 8,57%, igual ao ajuste de terça. E o DI para janeiro de 2023 recuava a 9,47%, também em linha com o ajuste anterior.
No câmbio, o dólar à vista recuava 0,17%, aos R$ 3,2539, enquanto o dólar futuro para março caía 0,08%, aos R$ 3,2565.
Os agentes de renda fixa digerem a notícia de que o Congresso aprovou o decreto que autoriza a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, por 55 votos a favor, 13 contra e uma abstenção, no Senado. A medida terá validade até 31 de dezembro.
A intervenção impede o Congresso de votar qualquer proposta de emenda à Constituição (PEC) enquanto estiver em vigor. Inclusive não é possível flexibilizar a regra de ouro para evitar descumprimento da meta fiscal em 2019.
E segundo apurou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo não poderá contar com “ressalvas” na elaboração do Orçamento de 2019 para garantir o cumprimento da chamada regra de ouro, que impede a emissão de títulos da dívida para bancar despesas correntes, como salários e benefícios previdenciários.
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o pacote cheira a “café velho e frio, que não atende à sociedade”. Ele disse que a apresentação feita pelo governo como “um equívoco”, “um pouco de desrespeito ao Parlamento”.
