Esportes

Com 3º tempo do ano nos 100m peito, Felipe Lima faz índice para o Mundial

Felipe Lima, do Minas Tênis Clube, se tornou nesta quinta-feira pela manhã o 19º atleta do Brasil a conquistar índice para o Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, que será realizado entre julho e agosto, na Rússia. O nadador garantiu classificação para a competição ao cravar o terceiro melhor tempo do ano dos 100m peito do Troféu Maria Lenk, no Rio.

Lima marcou 59s78 nas eliminatórias desta prova e superou a marca exigida de 1min00s44 para poder competir nos 100m peito na Rússia. Até esta quinta-feira, Felipe França, com o tempo de 1min00s43, era o único brasileiro com tempo para esta disputa do Mundial, mas agora o seu xará passou a ostentar a principal marca do País para esta prova da competição.

“A expectativa era das melhores. Eu vinha fazendo uma temporada muito boa, desde fevereiro competindo bem, já nadando as minhas melhores marcas. Ano passado eu tive uma temporada meio conturbada, com mudança de clube, adaptação de treinamentos. Esse resultado veio pra glorificar, coroar a batalha diária pra chegar neste resultado”, comemorou Lima, que superou a marca do sérvio Caba Siladji, que com 59s79 ostentava o terceiro melhor tempo do ano.

O nadador, por sinal, lembrou que irá defender na Rússia o bronze que conquistou em 2013 no Mundial de Barcelona nos 100m peito. “Tem gente ainda que tem chance, então é defender a minha colocação e depois que tiver tudo certo é voltar a treinar pro Mundial e pros Jogos Pan-Americanos. Eu tenho a terceira colocação do Mundial passado pra defender. É partir pra cima e nadar forte contra os grandes do mundo. Tem muitos nadadores jovens surgindo também. Primeiro quero garantir a minha vaga na final à noite e depois pensar no próximo passo. O primeiro passo foi dado”, reforçou.

FEMININO – Já entre as mulheres, destaque para Joana Maranhão, que na manhã desta quinta-feira saiu na frente nas eliminatórias dos 200m borboleta. Ela cravou o tempo de 2min14s49, um dia depois de ter conquistado índice para o Mundial na prova dos 400m medley, assim como abriu o revezamento do Pinheiros que superou o recorde sul-americano do 4x200m livre que durava desde os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Joanna, porém, evitou euforia por ter liderado mais esta eliminatória do Maria Lenk e lembrou que pretende nadar mais forte na final da prova, também marcada para esta quinta. “À tarde vai ser outra prova porque eu vou imprimir um ritmo mais forte e vou sair dela bem diferente do que estou agora. Nunca penso no índice que preciso fazer, penso mais na prova. Índice, medalha, final é o que está em jogo. E não posso pensar no que está em jogo, sem pensar no jogo, que é a prova. Então eu gosto mais de pensar naquilo que eu posso fazer, que eu posso controlar. Gosto demais de nadar e quando as coisas fluem tudo acontece. Adoro essa prova. Apesar de ter 27 anos eu não nado ela há tanto tempo assim, então tem uma margem de melhora grande”, afirmou.

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