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Caio Ribeiro conquista a primeira medalha do País na canoagem em Paralimpíadas

O canoísta Caio Ribeiro entrou para a história da paracanoagem brasileira ao conquistar na manhã desta quinta-feira a primeira medalha para o País na modalidade na Paralimpíada. Ele chegou em terceiro lugar na prova do caiaque KL3 dos Jogos do Rio, disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas. A vitória foi do ucraniano Serhii Yemelianov. Como o protocolo de premiação prevê a execução do hino apenas do país vencedor, ao final da cerimônia a torcida brasileira cantou o Hino Nacional por conta própria.

Mesmo com o pódio inédito e com a enorme vibração da torcida, que pediu muitas fotos e abraços, Ribeiro não saiu feliz por completo. “Saio com a sensação de dever cumprido entre aspas, porque meu dever era ganhar a medalha de ouro. Estou triste por causa disso, por não ter sido a medalha de ouro. Mas estou feliz por marcar a paracanoagem, na estreia nos Jogos Paralímpicos aqui no Rio, com medalha. Uma parte do objetivo foi alcançada”, disse o medalhista, que marcou o tempo de 40s199. O ucraniano venceu em 39s810, enquanto o alemão Tom Kierey fez 39s909.

“Quero agradecer os patrocinadores, todo mundo que veio aqui me apoiar hoje. Foi maravilhoso todo mundo aqui. Realmente foi o combustível que precisava para vencer essa prova”, completou o paracanoísta.

Ele ficou emocionado com o hino cantado pela torcida por conta própria. “Foi bonito. O evento dos Jogos Paralímpicos foi um espetáculo, foi nível de primeiro mundo”, afirmou, para depois fazer um discurso de exaltação ao Brasil.

“Eu fico feliz (com a boa repercussão do Jogos), porque eu odeio quando a gente (País) é criticado. As pessoas só querem falar mal da gente, mas o Brasil é um país maravilhoso. A gente tem tudo para igualar o primeiro mundo. Pra mim a gente é primeiro mundo, e aqui foi nossa chance de representar, mostrar para o planeta inteiro que o Brasil é capaz de ser igual ou melhor que outros países. Estou muito feliz de estar aqui representando o meu país”, disse Ribeiro.

Mais cedo, Luis Carlos Cardoso chegou em quarto lugar na final da categoria KL1. Mesmo sem pódio, ele ficou satisfeito com o resultado. “Foi uma prova muito forte e que está crescendo muito”, avaliou. “A diferença agora é entre milésimos.”

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