O Ministério do Esporte divulgou, nesta sexta-feira, a nova composição da Comissão Nacional de Atletas, atrelada ao governo federal, que conta com representantes de várias modalidades com o objetivo de defender os interesses dos esportistas nas discussões sobre projetos e legislação relativas ao setor. A nova relação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta.
O grupo, que teve uma redução no número de integrantes (de 35 para 21), terá mandato de dois anos e não receberá remuneração. Entre os novos nomes estão: Zico (ex-jogador de futebol), Yohansson Nascimento (atletismo paralímpico), Adriana Behar (ex-jogadora de vôlei de praia), Lara Teixeira (ex-atleta do nado sincronizado), Maurren Higa Maggi (ex-atletismo) e Leila Barros (ex-jogadora de vôlei e vôlei de praia).
Outros seis ex-atletas permanecem no conselho – apenas uma recondução é permitida. São eles: Hortência (basquete), Lars Grael (vela), Mosiah Brentano (ginástica artística), Luisa Parente (ginástica artística), Simone Rocha (atletismo paralímpico) e Sebastian Pereira (judô).
O velejador Lars Grael, medalhista olímpico em Seul-1988 e Atlanta-1996, que presidiu o grupo no último mandato, acredita que o novo formato simboliza a modernização da comissão nacional. “Ela passa a ser mais representativa. Além de diminuiu o número de integrantes, o que garante economia no processo, o grupo conta com atletas indicados pelas entidades que têm assento no Conselho Nacional do Esporte. É um avanço que conseguimos, sendo mais democrática e mais representativa”, destacou.
O ministro Leonardo Picciani, titular da pasta, revelou que a primeira reunião do novo quadro do Conselho Nacional de Atletas será realizada nos próximos dias e ressaltou a importância do grupo nos debates relativos ao esporte brasileiro.
“Hoje (sexta-feira) instalamos a comissão. Ela conta vários expoentes do esporte brasileiro, inclusive com a participação do Zico, que já ocupou cargo no ministério e aceitou o convite para fazer parte da comissão. Nós incluímos também atletas surdos, que era uma reivindicação do movimento esportivo, além de grandes nomes do esporte brasileiro que permaneceram no grupo, como o Lars Grael e a Leila Barros”, enfatizou o ministro do Esporte.