Lideranças do PT na Câmara dos Deputados comemoraram o resultado da pesquisa Ibope divulgado há pouco, em que a presidente Dilma Rousseff ganhou 3 pontos porcentuais em uma semana na preferência do eleitorado e viu sua taxa de rejeição cair 5 pontos.
Para o vice-presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), a população tem tomado conhecimento, por meio do propaganda de TV da petista e dos debates, sobre os programas e os investimentos realizados pelo atual governo, o que se reflete no levantamento contratado pelo Estado e pela Rede Globo.
“Um governo que não tiver o que mostrar é impossível de defender. Os dados indicam que os investimentos continuam, a inflação está sob controle e o desemprego segue nos níveis mais baixos. A vida das pessoas melhorou”, argumenta. Ele também atribui os números da pesquisa a um tom mais propositivo — com promessas de novos programas para um eventual segundo mandato – adotado pelo comitê de Dilma, antes focado em apresentar o que foi feito nos últimos quatro anos.
De acordo com o Ibope, Dilma subiu de 34% para 37% nas intenções de voto. A ex-ministra Marina Silva (PSB), por sua vez, passou de 29% para 33% e o candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu de 19% para 15%. Em um segundo turno, Marina venceria Dilma por 46% a 39%, uma diferença menor do que a registrada no último levantamento (9 pontos porcentuais).
Já o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), se disse “aliviado” com os números do Ibope. O parlamentar também considera que a propaganda eleitoral — além do debate entre os presidenciáveis — está começando a surtir efeito. “O povo começa a olhar o nosso projeto e verificar que muita coisa foi feita”, afirmou.
Ex-líder do partido na Casa e vice-presidente nacional do PT, o deputado José Guimarães (CE) afirmou que a campanha conseguiu “acertar na dose e mostrar o que cada uma das candidaturas representa”. “A reposição da campanha foi fundamental para acertar a mão”, disse. Para reverter o quadro atual, de vitória de Marina no segundo turno, Guimarães defendeu que a campanha precisa continuar a “defender o legado de Dilma e a sinalizar para o futuro”.