Candidato à presidência da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ressaltou em discurso no plenário nesta tarde que, se eleito, a Casa não será “subjugada” pelos demais Poderes.
Apoiado pelo Palácio do Planalto, que chegou escalar os ministros com perfil político para tentar articular uma vitória do deputado paulista, o petista, entretanto, durante toda a campanha tentou se desvincular do rótulo de “candidato do governo”.
“Se alguém imagina a Câmara subjugada quero dizer que é um erro dramático. O erro de imaginar que a Câmara possa ser um poder subordinado”, ressaltou o petista. Na disputa de hoje, Chinaglia conseguiu construir um bloco com 160 representantes, 58 a menos do que o formado pelo PMDB, que angariou o maior número de parlamentares (218).
“Assumi essa incumbência com humildade, porém com muita determinação. A nossa determinação nasce das nossas mais profundas convicções. Mesmo agindo com a maior das boas vontades, nós não substituímos o povo brasileiro. Vivemos em um país desigual, apesar dos avanços de décadas”, disse o petista no discurso.
Antes dele, discursou o candidato pelo PSOL, Chico Alencar (RJ). O candidato Eduardo Cunha (PMDB-RJ) discursou há pouco e agora é a vez de Julio Delgado (PSB-MG), o último a se pronunciar.