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Por falta de consenso, reunião para definir comissões da Câmara é adiada

Líderes partidários não chegaram a um acordo para dividir as 23 comissões permanentes da Câmara entre suas legendas. A reunião, que havia sido marcada para a manhã desta quinta-feira, 26) foi adiada para a próxima terça-feira, 3. “A dificuldade é conseguir atender a todas as demandas”, disse o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A ordem das escolhas das comissões é baseada na proporcionalidade dos blocos formados pelas bancadas dos 28 partidos que têm representação na Câmara no dia da eleição da presidência da Casa, em 1º de fevereiro. Os maiores blocos têm direito a presidir mais comissões.

Um esboço de distribuição das comissões foi desenhado na noite de quarta-feira, 25, pelos líderes. Algumas mudanças foram acertadas como, por exemplo, subir o PV da 23ª para a 16ª escolha para que fique com a presidência da comissão de Meio Ambiente.

O bloco encabeçado pelo PMDB ficará com as principais comissões, Constituição e Justiça e Finanças e Tributação. A maior polêmica, segundo o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), envolve a comissão de Relações Exteriores, que estaria sendo disputada por PROS e PT. Pela distribuição, ela cabe ao bloco do PMDB.

Outra comissão disputada é a de Agricultura. Ela cabe ao grupo do PMDB. O PP, integrante do bloco, tem interesse, mas o PT também tem. “Temos 23 comissões permanentes e diversos partidos em busca de um acordo mínimo”, disse Bueno.

As comissões devem ser instaladas até a próxima quinta-feira, 5.

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