O ministro da Saúde, Arthur Chioro, descartou nesta quinta-feira, 25, o caráter temporário do Mais Médicos. Ele afirmou que mesmo depois de ampliadas as vagas de cursos de Medicina e de residência no País, o programa deverá continuar. “Ele veio para ficar”, disse. O programa, completou, é uma garantia de oferta de profissionais para cidades mais afastadas, consideradas pouco atrativas. “Não adianta apenas a residência. É preciso um indutor para que o médico fique em locais mais afastados durante um período. Caso contrário, o residente continuará optando pelos grandes centros”, defendeu.
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 750 profissionais se candidataram para a segunda chamada do Mais Médicos. Eles têm até dia 2 para se apresentar aos postos de trabalho. Caso todos iniciem o trabalho, 98% das vagas da expansão do programa terão sido preenchidas. “Restarão para a terceira chamada 85 postos de trabalho, distribuídos em 47 municípios. É um número a se comemorar”, afirmou.
Chioro disse que, diante dos números, dificilmente será necessária a realização de um convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde para recrutamento de profissionais em Cuba. “Há ainda a terceira chamada, depois as vagas serão abertas para profissionais brasileiros formados no exterior e para estrangeiros.”