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Kassab e Pezão buscam retomada de obras paradas por questionamento

Em reunião que avaliou o andamento dos projetos com recursos federais no Rio de Janeiro, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) anunciaram a formação de um grupo de trabalho que atuará no Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar retomar obras paradas por terem sido questionadas em auditorias técnicas.

“Não vamos protestar, mas criar um grupo de trabalho para aperfeiçoar o acompanhamento das obras. Vamos construir uma solução que permita ao TCU desempenhar seu papel, mas que interrupção de obras só aconteça em casos graves”, afirmou Kassab. Segundo o ministro, o principal motivo dos questionamentos são os aditivos, adendos aos contratos originais que implicam em custo maior que o previsto. “É uma prática comum no Brasil e em vários países”, comentou Kassab.

O governador do Rio deu o exemplo de obras de abastecimento de água na zona oeste do Rio que estão interrompidas por questionamentos do TCU. “Já estava 70% pronto, poderíamos estar terminando agora. O que queremos é que as obras continuem andando enquanto nos adequamos às exigências do TCU. Precisamos vencer a burocracia. Temos muitos gargalos em obras da Região Serrana, obras de mobilidade, de saneamento, de habitação”, afirmou Pezão.

O ministro reiterou que as obras do Programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerão cortes de recursos e disse que, em princípio, as obras de mobilidade no Estado do Rio também estão mantidas. Segundo Pezão, o governo federal investe R$ 8 bilhões em obras no Estado. Kassab afirmou que possíveis cortes em áreas sociais “se por acaso acontecerem, serão em dimensão muito suave”. “A economia e o Orçamento passarão por cortes, mas a presidente tem deixado claro que (corte) nas áreas sociais será evitado ao máximo”, afirmou.

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