Três casos de caxumba foram confirmados no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. Outros 19 presos são considerados casos suspeitos e estão sendo observados. Os três detentos que contraíram a doença receberam a vacina tríplice viral e “estão se recuperando”, afirmou, em nota, a secretaria.
A capital do Estado vive um surto da doença, com 606 casos confirmados no primeiro semestre deste ano. O número já ultrapassa todos os de 2014, quando a doença foi contraída por 561 pessoas. No presídio, a preocupação é que agentes penitenciários e outros presos acabem também contaminados.
A doença só pode ser prevenida com a aplicação da vacina tríplice viral. De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema de vacinação contra o vírus da caxumba não será alterado – a recomendação é de que as crianças sejam vacinadas aos 12 meses e recebam nova dose aos 15 meses.
O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, informou que a maioria dos casos registrados na cidade do Rio ocorreu entre pessoas não vacinadas. A vacina fornecida nos postos de saúde é fabricada pela GSK, que está transferindo a tecnologia da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para BioManguinhos, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) responsável