Economia

Brasil vive dificuldades como há pouco tempo sofreu a Espanha, diz Temer

O vice presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira, 19, que o Brasil enfrenta hoje dificuldades “como há pouco tempo teve na Espanha” mas está fazendo ajustes fiscais e ajustes econômicos que farão com que se restabeleça a credibilidade integral da nossa economia”.

“É claro que hoje temos um pequeno desemprego, mas temos trabalhos reveladores de que estamos fazendo ajustes fiscais e ajustes econômicos que farão com que se restabeleça a credibilidade integral da nossa economia”, disse Temer ao receber III Prêmio Personalidade Brasil-Espanha da Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.

Ao falar para empresários brasileiros e espanhóis, além do embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de la Câmara Hermoso, Temer citou a relação entre os dois países. Ele disse que, se o Brasil conquistou “lá trás”, algo semelhante ao pleno emprego, isso se deveu à participação das cerca de mil empresas espanholas instaladas no País.

Em seu discurso, o vice-presidente fez um histórico das conquistas dos direitos constitucionais pela população brasileira, desde a retomada da democracia com a liberdade individual, até a inclusão de milhões de pessoas “ao primeiro estágio da classe média”.

“Estas pessoas que não tinham voz somados àqueles que já estavam na classe média passaram a ter voz e exigir uma terceira fase da democracia brasileira, que é a democracia da eficiência, ou seja, as pessoas passaram a exigir eficiência nos serviços públicos, eficiência nos serviços privados, ética na política e um comportamento adequado na administração pública”, afirmou.

Segundo ele, os verdadeiros democratas não se assustaram com os movimentos de rua porque percebem que a sociedade chegou ao “terceira fase da democracia”, quando a população, após conquistar direitos constitucionais básicos, passa a exigir excelência no serviço público. “Quando muitas vezes há movimentos de rua, e quando muitas e muitas vezes há reivindicações, alguns se assustam. Os verdadeiros democratas não”, afirmou.

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