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Vice-líder do PT na Câmara diz que ato em frente à Petrobras reforça democracia

O vice-líder do governo na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a manifestação que ocorre neste momento em frente à sede da Petrobras, em São Paulo, “é uma defesa legítima da democracia no Brasil de forças populares”. “Há movimentos em curso que estão querendo um golpe ao defenderem a saída de presidente Dilma Rousseff quando ela foi democraticamente eleita”, disse. “A importância da manifestação de hoje, além de ressaltar o papel da Petrobras para o País, é reforçar a nossa democracia”.

Perguntado sobre sua opinião em relação a cartazes do evento que defendiam a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o fim do ajuste fiscal, Teixeira respondeu: “A definição dos ministros é feita pela presidente da República. Nesse movimento de hoje há um ponto de convergência de querermos todos crescimento da economia e defesa de um país que tenha melhor distribuição de renda”, apontou.

Não à privatização

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) também participou do evento em São Paulo e fez uma defesa da Petrobras e acusou que há um movimento orquestrado “capitaneado pelo PSDB” de denegrir a imagem da estatal a fim de privatizá-la. “A Petrobras é um patrimônio nacional e não pode ser vendida, pois é do povo. Não vamos aceitar a sua privatização”, disse.

O deputado também se queixou do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato, porque, segundo ele, entregou a advogados de investidores dos Estados Unidos documentos relativos à investigação que apura o esquema de corrupção na companhia. “Isso é uma traição inaceitável”, disse.

Cerca de 300 pessoas fazem ato em frente da sede da estatal “em defesa da democracia, da Petrobras e contra o ajuste fiscal”. A maioria dos participantes é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também há representantes de movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Central de Movimentos Populares.

Há expectativa de que o grupo faça uma caminhada pela avenida Brigadeiro Luís Antônio em direção ao centro de São Paulo.

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