Economia

Taxas futuras de juros rondam estabilidade em meio a giro baixo

As taxas futuras de juros rondam a estabilidade neste início de pregão de terça-feira, 17, em meio a um giro baixo e à espera de novidades para guiar os negócios. Os investidores devem ficar de olho no noticiário político e também nos dados fiscais, que serão conhecidos mais tarde.

Às 9h25, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 indicava 15,55%, de 15,52% na véspera. O DI para janeiro de 2018 apontava 15,78%, de 15,75%. E o DI para janeiro de 2021 mostrava 15,58%, de 15,57%. No mercado de câmbio, o dólar à vista no balcão caía 0,01%, a R$ 3,8154.

No noticiário doméstico, o Congresso pode votar à noite os vetos presidenciais e a Fundação Ulysses Guimarães, braço de formação política do PMDB, realiza congresso. Na segunda-feira, 16, a diretora sênior da Fitch responsável pela América Latina, Shelly Shetty, disse que o rating soberano do Brasil continua sob pressão em meio às incertezas políticas e econômicas. Ela lembrou que a perspectiva negativa em um rating indica chance “acima de 50%” de rebaixamento da nota entre 12 a 18 meses, mas que uma mudança também pode ocorrer em período mais curto.

Mais cedo, nesta terça, o IBGE informou que o volume de serviços prestados recuou 4,8% em setembro de 2015 ante igual mês de 2014, já descontados os efeitos da inflação. Essa foi apenas a segunda vez que o instituto divulgou este dado. Antes disso, era informada apenas os dados da receita bruta nominal, sem descontar a influência da inflação sobre o resultado. Essa receita ficou estável (0,0%) em setembro deste ano ante igual mês de 2014.

Mais tarde, às 14h30, a Receita revela os dados da arrecadação em outubro. As previsões variam de R$ 100,1 bilhões a R$ 111 bilhões, com mediana de R$ 106 bilhões, conforme pesquisa AE Projeções.

Ainda com relação às contas públicas, o mercado está de olho na tramitação do projeto de lei que altera a meta fiscal deste ano. Lideranças alinhadas com o governo na Comissão Mista do Orçamento (CMO) deflagraram uma mobilização para aprovar nesta terça a proposta. A sessão da CMO está marcada para as 14h30.

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