As bolsas europeias registraram mais uma sessão de fortes perdas nesta quinta-feira, 7, abaladas pela turbulência no mercado acionário chinês e pela persistente retração nos preços do petróleo. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2,21%, aos 316,51 pontos, o menor patamar desde outubro.
Na Alemanha, o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, recuou 2,29%, para 9.979,85 pontos, e apontou a maior queda entre os maiores mercados europeus. Foi a primeira vez desde meados de outubro que o indicador ficou abaixo dos 10.000 pontos.
Em Paris, o CAC-40 cedeu 1,72%, para 4.403,58 pontos; a bolsa de Londres caiu 1,96%, para 5.954,08 pontos; o Ibex-35, da bolsa de Madri, teve retração de 1,50%, aos 9.059,30 pontos; o FTSE-MIB, de Milão, baixou 1,14%, para 20.189,48 pontos, e em Lisboa o PSI-20 apresentou declínio mais contido, de 0,45%, para 5.141,24 pontos.
O acionamento, pela segunda vez nesta semana, do circuit breaker na China preocupou os investidores. As operações na bolsa chinesa foram interrompidas com apenas cerca de 30 minutos de pregão, fazendo desta a sessão mais curta já vista no mercado acionário chinês. Analistas atribuem a queda aos temores de desaceleração da economia da China e à recente depreciação da moeda local.
A aversão a risco foi ampliada pela nova rodada de queda nos preços do petróleo, que ajudou a derrubar as ações das empresas do setor. Os papéis da Tullow Oil caíram 1,77%, os da BP baixaram 1,67%, os da Royal Dutch Shell baixaram 2,87% e os da Total recuaram 2,43%.
As mineradoras – Anglo American (-11,00%), Glencore (-8,32%), BHP Billiton (-5,03%), Antofagasta (-5,33%), Rio Tinto (-3,36%) – também sofreram com o cenário tenso na China. Fonte: Dow Jones Newswires
